PF aponta “plano de longo prazo” em ataque ao STF e vê possível relação com grupos extremistas

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Delegado Andrei Passos será o diretor-geral da Polícia Federal (Foto: ABR | Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou durante entrevista nesta quinta-feira (14) que “há indícios de planejamento de longo prazo” no atentado conduzido por Francisco Wanderley Luiz em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13).

Segundo Rodrigues, o suspeito – que faleceu durante o ataque – já esteve em Brasília em outras ocasiões, inclusive no início de 2023, e embora ainda não se tenha confirmado sua participação nos atos de 8 de janeiro, o caso não é tratado como “um fato isolado”.

A investigação, liderada pela unidade de antiterrorismo da PF, revelou que Francisco alugou uma casa em Ceilândia, no entorno de Brasília, onde foram encontradas mensagens nas paredes e espelhos que faziam menção ao vandalismo ocorrido no dia 8 de janeiro na Estátua da Justiça.

“Esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica”, destacou Rodrigues. “O episódio de ontem é conectado a outras ações que a PF tem investigado recentemente”, observou.

Entre os itens encontrados com o suspeito, estavam explosivos de fabricação artesanal, identificados como “artefatos de fragmentação” que simulavam granadas, com um potencial destrutivo significativo. Além disso, Rodrigues detalhou que Francisco carregava um extintor de incêndio modificado com gasolina, simulando um lança-chamas, e mantinha fogos de artifício no porta-malas do veículo.

 

 

Fonte: Brasil247

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