No último domingo (22), ocorreu uma tragédia com a queda da ponte Juscelino Kubitschek, que liga os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarópolis, em Tocantins. O incidente resultou na morte de pelo menos três pessoas e deixou 15 desaparecidas, conforme a última atualização do Corpo de Bombeiros. A Polícia Rodoviária Federal confirmou que pelo menos oito veículos, incluindo dois caminhões que transportavam produtos químicos, caíram no rio Tocantins.
Em resposta ao acidente, as autoridades locais emitiram um alerta à população, recomendando que evitassem o contato com as águas do rio devido ao risco potencial de contaminação. O governo do Estado de Tocantins classificou a situação como um “alto risco à saúde pública” e anunciou que equipes técnicas serão enviadas para avaliar a qualidade da água e implementar medidas para mitigar a contaminação.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também tomou medidas, anunciando a interdição total da BR-226/TO. Além disso, foram iniciadas investigações para apurar as causas da queda da ponte. O governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, declarou estado de emergência e solicitou reparos imediatos na estrutura.
O vereador Elias Junior, de Aguiarópolis, registrou a queda da ponte em vídeo e expressou sua preocupação com a falta de manutenção da estrutura. Ele destacou que a ponte, com mais de 60 anos, frequentemente era alvo de reivindicações da comunidade local, que pedia melhorias e reparos.
Nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o ocorrido. “Estou acompanhando atentamente os desdobramentos da queda da ponte Juscelino Kubitschek, entre os Estados do Tocantins e Maranhão. O ministro Renan Filho está no local com os governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderlei Barbosa, além de autoridades nacionais e locais, para oferecer todo o apoio do governo federal na busca pelas vítimas e na apuração do que aconteceu. Meus sentimentos aos familiares das vítimas.”
