O general da reserva e ex-ministro Walter Braga Netto se pronunciou neste sábado (23) negando qualquer envolvimento em planos de golpe de Estado ou em conspirações para assassinar líderes políticos e do Judiciário. Segundo reportagem da GloboNews, baseada no inquérito da Polícia Federal (PF), Braga Netto teria participado de reuniões em 2022 que planejavam ataques contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Braga Netto e o ex-presidente Jair Bolsonaro foram indiciados pela PF, junto com outras 35 pessoas, sob acusações de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. No entanto, o general rejeitou as acusações, classificando-as como absurdas. “Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém”, escreveu em sua conta na rede social X (antigo Twitter).
Na publicação, o general também divulgou uma nota de seus advogados, que ressalta sua trajetória como comandante militar do Leste, chefe do Estado-Maior do Exército, interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro e ministro no governo Bolsonaro. “Durante o governo passado, foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022, e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis”, destacou a nota.
De acordo com a PF, Braga Netto teria sido anfitrião de uma reunião em sua casa, no dia 12 de novembro de 2022, onde foram apresentados os planos das chamadas “Operação Copa 2022” e “Operação Punhal Verde e Amarelo”. Essas operações, segundo o inquérito, previam o monitoramento e possível assassinato de Alexandre de Moraes, além da eliminação de Lula e Alckmin. O encontro teria contado com a presença de oficiais militares de alta patente, como o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima.
A investigação aponta que Braga Netto seria uma peça-chave no planejamento do golpe de Estado, assumindo o comando de um “Gabinete Institucional de Gestão da Crise” caso a ruptura democrática se concretizasse. Contudo, a defesa do general refutou categoricamente essas alegações, classificando-as como “fantasiosas” e “absurdas”.
“A defesa técnica do general Walter Souza Braga Netto repudia veementemente a criação de uma tese fantasiosa e absurda em parte da imprensa de que haveria ‘um golpe dentro do golpe’”, afirmaram seus advogados na nota divulgada.
Ainda segundo os investigadores, as operações “Punhal Verde e Amarelo” e “Copa 2022” teriam objetivos claros: o sequestro ou assassinato das autoridades listadas, como parte de um plano maior de ruptura institucional. Mensagens detalhando essas operações foram encontradas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, incluindo diálogos que indicam alterações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em uma minuta do golpe, descoberta na residência do ex-ministro Anderson Torres.
Braga Netto encerrou seu comunicado reiterando sua lealdade a Bolsonaro e sua defesa dos valores que guiaram sua trajetória nas Forças Armadas e no governo. O caso segue sob investigação, com desdobramentos previstos para as próximas semanas.
Fonte: Brasil247
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