Cotado entre os treinadores nacionais para assumir a vaga deixada na seleção brasileira após a demissão de Dorival Júnior, Rogério Ceni disse acreditar que o próximo profissional a comandar o selecionado deve ser um técnico de fora.
Em entrevista coletiva, o ex-goleiro afirmou que, independentemente do nome que venha a ser escolhido, o responsável pela função de trabalhar à beira do campo vai precisar de autonomia para poder resgatar o futebol nacional com a camisa amarela.
“Quem deve vir é um treinador de fora, que tenha capacidade e bagagem (experiência). Assim a seleção vai ter, sem dúvida nenhuma, mais chances de sucesso. Qualquer um que assuma vai precisar de mais liberdade para trabalhar”, afirmou Ceni.
Antigo sonho da CBF, Carlo Ancelotti continua como prioridade da entidade, que dá o acerto com o comandante italiano como muito próximo. O mau momento do treinador à frente do Real Madrid, reforça a confiança dos dirigentes.
Em meio à expectativa de quem será o novo técnico da seleção brasileira, Rogério vem colhendo os frutos do seu trabalho no comando do Bahia. Campeão estadual deste ano com a equipe, ele vem brilhando também em outras competições.
Na Libertadores, o time baiano lidera o Grupo F de forma isolada (sete pontos em três rodadas) e ostenta 77% de aproveitamento. No Nacional, com a expressiva vitória sobre o Palmeiras no Allianz Parque, neste domingo, o conjunto da Fonte Nova figura na sétima posição com nove pontos.
“Estou feliz onde trabalho e tenho contrato até dezembro. Estou satisfeito por tudo que está acontecendo (no Bahia). Importante para o torcedor entender o crescimento em pouco tempo no futebol, onde se leva tempo para construir coisas”, afirmou o ex-goleiro que, no ano passado livrou o clube do rebaixamento no Nacional e ainda obteve a classificação da equipe para a fase preliminar da Libertadores.
Por: Estadão Conteúdo