O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sempre teve uma relação conturbada com a imprensa. Durante seu mandato e mesmo após deixar a Casa Branca, ele criticou duramente veículos de comunicação que publicam notícias que não lhe favorecem.
Mas como Trump age contra jornalistas e a mídia? Quais são as consequências dessa postura para a liberdade de imprensa nos Estados Unidos? Neste artigo, exploramos as táticas do ex-presidente e como isso afeta o cenário midiático.
Desde sua campanha presidencial em 2016, Donald Trump se posicionou contra veículos de comunicação tradicionais como CNN, The New York Times e The Washington Post. Ele popularizou o termo “fake news” para desacreditar reportagens que o criticavam.
O termo “fake news” ganhou força nos últimos anos e foi um dos principais instrumentos de Trump para desacreditar reportagens desfavoráveis. Quando uma notícia ia contra seus interesses, ele rapidamente a rotulava como falsa, independentemente das evidências.
Esse movimento gerou desconfiança na população americana em relação à mídia tradicional. Segundo uma pesquisa da Gallup, a confiança no jornalismo caiu drasticamente entre os republicanos durante o governo Trump.
Os ataques constantes de Trump à mídia levantaram preocupações sobre a liberdade de imprensa nos Estados Unidos. Organizações internacionais, como o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), alertaram sobre o aumento das ameaças e intimidações contra profissionais da área.
Em vez de depender da mídia tradicional, Trump utilizava as redes sociais para se comunicar diretamente com seus apoiadores. Seu Twitter era uma ferramenta essencial para divulgar suas opiniões, atacar adversários e espalhar sua narrativa.
Entretanto, após os eventos do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, Trump foi banido do Twitter e de outras plataformas como Facebook e YouTube, o que dificultou sua estratégia de comunicação direta.
Mesmo fora da presidência, Donald Trump continua influente e mantém sua postura crítica à mídia. Caso ele retorne ao cenário político em futuras eleições, é provável que sua estratégia de enfrentamento à imprensa se intensifique.
A questão que permanece é: até que ponto essa postura impactará a democracia americana e a liberdade de imprensa no país?
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