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Galvão Bueno detona potencial nova camisa vermelha da seleção brasileira: ‘Seria um crime’


A possível nova camisa da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2026, na cor vermelha, tem gerado debate no País. Historicamente, e de acordo com o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o time deve levar as cores da bandeira em sua vestimenta. Em raras ocasiões – seja por força maior ou por uma homenagem -, isso não foi seguido. Uma das vozes contra a camisa é Galvão Bueno, apresentador da Band e narrador de inúmeras partidas da seleção brasileira em Copas do Mundo.

Durante o programa “Galvão e Amigos”, o apresentador repudiou a possibilidade de o uniforme reserva da seleção no próximo Mundial ser avermelhado, em vez do tradicional azul – com o qual o Brasil conquistou sua primeira Copa do Mundo, em 1958.

“Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da seleção, em acordo com a CBF, para a Copa do mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e terá uma camisa vermelha. O que tem isso a ver com a história. Isso é uma ofensa, sem tamanho, à história do futebol brasileiro. Estou muitíssimo na bronca”, disse Galvão. “Isso seria um crime”, também destacou o apresentador, por meio de suas redes sociais.

Segundo informado pelo Footy Headlines, famoso site conhecido por “vazar” camisas de clubes e seleções antes do lançamento, o uniforme 2 do Brasil será avermelhado e levará o logo da marca Jordan – que já foi estampado em camisas do Paris Saint-Germain, por exemplo -, no lugar do tradicional “Swoosh” da Nike.

A cor vermelha é comumente associada à marca, em função do primeiro tênis utilizado por Michael Jordan em parceira com a Nike (Air Jordan 1). Para que ela seja incorporada à CBF, no entanto, é preciso uma aprovação dos diretores já que, segundo o estatuto, não é permitida a utilização de cores que não estejam na bandeira – verde, amarelo, azul e branco.

O estatuto da CBF de 2017 traz, em seu capítulo III, artigo 13, inciso III, trata da questão relativa às cores do uniforme da seleção. Nele, apesar de delimitar que sejam utilizadas mesmas presente na bandeira, existe uma “brecha” para que, em casos especiais, seja aprovado um uniforme diferente daquele previsto no estatuto.

“Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF (…), não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”, diz o documento.

Em 2023, por exemplo, a CBF lançou um uniforme em homenagem a Vinicius Júnior e em alusão à luta contra o racismo. Em amistoso contra a Guiné, a equipe, comandada por Ramon Menezes, atuou com as cores pretas.



Por: Estadão Conteúdo

Estadão

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