As herdeiras de Silvio Santos, lideradas pela viúva Íris Abravanel e suas filhas, estão envolvidas em uma disputa judicial para acessar uma herança de aproximadamente R$ 429 milhões mantida no exterior, sem o pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), estimado em R$ 17 milhões.
Herança de Silvio Santos em Paraíso Fiscal
Após o falecimento de Silvio Santos em agosto de 2024, descobriu-se que parte significativa de seu patrimônio estava alocada em contas no exterior, incluindo nas Bahamas, um conhecido paraíso fiscal. As herdeiras buscam na Justiça o direito de acessar esses recursos sem a incidência do ITCMD, argumentando que a legislação brasileira não deveria se aplicar a bens localizados fora do país.
Disputa Judicial das Herdeiras de Silvio Santos
Em dezembro de 2024, a família Abravanel ingressou com uma ação contra o Estado de São Paulo, contestando a cobrança do imposto sobre a herança internacional. O processo, inicialmente mantido em segredo de Justiça, tornou-se público após decisão judicial. As herdeiras alegam que a tributação é indevida, considerando a localização dos ativos.
Implicações Legais e Tributárias
A disputa levanta questões sobre a aplicação de impostos estaduais a heranças mantidas em jurisdições estrangeiras. Especialistas em direito tributário apontam que, embora os bens estejam no exterior, os herdeiros residentes no Brasil podem estar sujeitos à tributação local. O caso das herdeiras de Silvio Santos pode estabelecer precedentes importantes para futuras interpretações legais nesse contexto
A batalha judicial das herdeiras de Silvio Santos para acessar a herança mantida em paraísos fiscais sem o pagamento de impostos no Brasil destaca a complexidade das questões tributárias internacionais. O desfecho desse caso poderá influenciar futuras disputas semelhantes e a forma como heranças internacionais são tratadas pelas autoridades fiscais brasileiras.
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