A remoção dos órgãos foi realizada por médicos captadores do estado, em parceria com a Central Estadual de Transplantes e a Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog). Segundo o coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), a atuação da comissão é essencial para garantir que o protocolo de morte encefálica seja rigorosamente seguido, assegurando que todo o processo ocorra de forma ética e transparente. “Nosso papel é acompanhar de perto o paciente com suspeita de morte encefálica e garantir, em parceria com a Organização de Procura de Órgãos (OPO), que todos os critérios sejam atendidos”, explicou.Os membros da CIHDOTT destacaram que, após a confirmação do diagnóstico, a equipe realiza um trabalho de acolhimento e orientação com os familiares. “Entendemos que este é um momento extremamente delicado para a família. Por isso, nos empenhamos em esclarecer dúvidas e apresentar a possibilidade da doação de órgãos, sempre respeitando suas decisões e sentimentos”, pontuaram. Qualquer pessoa pode manifestar o desejo de ser doador de órgãos e tecidos. No entanto, a legislação brasileira exige que a família autorize a doação no momento do falecimento. Por isso, é fundamental que a vontade de ser doador seja expressa claramente aos familiares em vida.
Além disso, é essencial que a população compreenda o processo de doação e os benefícios que ele pode trazer. “Informação e conscientização são cruciais para salvar vidas. Quando as pessoas entendem como funciona a doação de órgãos e o impacto que isso pode ter na vida de tantas pessoas, elas se sentem mais seguras para tomar essa decisão”, afirmaram os membros da CIHDOTT.
Por Hélmiton Prateado/IPGSE