Na manhã de sexta-feira, 28, a Polícia Civil de Goiás (PCGO), através do Grupo Especializado em Investigação Criminal (GEIC – Cibernéticos) e do Grupo de Capturas da 15ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Goianésia, deu cumprimento a um mandado de prisão condenatória em Petrolina. A operação, denominada “Fétido”, tinha como objetivo capturar foragidos suspeitos de crimes hediondos, incluindo o estupro.
Após uma investigação detalhada e diligências, a equipe policial conseguiu localizar o suspeito, que foi identificado como E. R. S.. Ele é acusado de cometer estupro contra uma adolescente, que, após a violência, precisou ser encaminhada ao Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA) devido aos ferimentos graves. O crime ocorreu em 2009, e a adolescente correu risco de morte após a agressão, que envolveu a introdução do braço na região genital da vítima.
O acusado fugiu após o crime e se escondeu em várias cidades de Goiás e Tocantins. A operação Fétido foi desencadeada com a finalidade de garantir que indivíduos como Enivaldo, que cometem crimes extremamente graves, sejam trazidos à Justiça.
Durante a prisão, uma arma de fogo foi encontrada em posse do foragido, o que levou à sua condução à Central de Flagrantes de Jaraguá. Essa apreensão adicional pode resultar em mais complicações legais para Enivaldo, que já tinha um histórico criminal.
Ao ser preso em 2009, o acusado cumpriu pena em regime fechado por quatro anos, porém, ao ser liberado pela justiça em 2013 para cumprir a pena em regime semiaberto, fugiu para lugar incerto, deixando de cumprir de 11 anos de prisão que havia sido lhe imposta, e desde então passou a ser considerado foragido da justiça.
A polícia agora busca garantir que as vítimas de crimes como o dele possam contar com a Justiça e que casos de violência sexual continuem a ser investigados com rigor. De acordo com a polícia, a população deve denunciar casos de violência e colaborar com as autoridades para que criminosos não permaneçam impunes.
Este é o segundo condenado por estupro preso esta semana. A Polícia Civil também já havia prendido na quarta-feira, 26, um suposto pastor condenado há 27 anos de prisão por estupro de vulnerável. Ele teria fugido de Goianésia ao ser denunciado por importunação sexual, e foi detido em Araguaína, no Tocantins, durante uma operação que contou com forças policiais de Goianésia, Tocantins e Pará.