O cenário político brasileiro segue movimentado com críticas vindas de diferentes setores. Desta vez, Gilberto Kassab, presidente do PSD e atual Secretário de Governo de São Paulo, declarou que Fernando Haddad, ministro da Fazenda, é um “ministro fraco” e que, caso a eleição presidencial fosse hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiria se reeleger. A afirmação repercute entre aliados e opositores, colocando ainda mais combustível no debate sobre a gestão econômica do governo.
Críticas de Kassab e a economia no governo Lula
Kassab apontou que a gestão de Fernando Haddad à frente da Fazenda tem sido frágil e que sua atuação não inspira confiança ao mercado. O presidente do PSD sugeriu que a falta de medidas mais assertivas e a instabilidade econômica podem ser fatores determinantes para uma eventual rejeição de Lula nas urnas. A declaração ocorre em um momento em que o governo busca ampliar a arrecadação e equilibrar as contas públicas, temas sensíveis que influenciam diretamente a percepção da população sobre a gestão petista.
Ao longo do mandato, o presidente tem apostado em uma agenda econômica que visa aumentar investimentos públicos e manter programas sociais, mas enfrenta desafios como inflação, juros altos e déficit fiscal. A preocupação de Kassab reflete também a percepção de setores empresariais e políticos que cobram maior rigor nas contas e medidas para incentivar o crescimento econômico.
As críticas de Kassab ocorrem num contexto em que as articulações para as eleições de 2026 já começam a se desenhar. O PSD, partido comandado por ele, pode ter um papel chave na disputa, dependendo de alianças e estratégias adotadas pelos seus líderes. A oposição ao governo Lula também se movimenta, buscando construir uma alternativa viável para atrair o eleitorado insatisfeito.
A repercussão das palavras de Kassab deve influenciar os próximos passos do governo e da oposição, colocando a economia no centro das discussões políticas. Lula e Haddad precisarão reforçar suas estratégias para reverter a percepção negativa e garantir uma base sólida para a disputa presidencial de 2026.
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