Maioria dos goianesienses pagarão tarifa mínima da “Taxa de Lixo”

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Na última coletiva de imprensa, o prefeito de Goianésia, Renato de Castro, abordou a proposta de criação de uma nova taxa de lixo que está em tramitação na Câmara Municipal. Durante a conversa, o prefeito esclareceu os motivos por trás da implementação da taxa e desmistificou informações erradas que circulam na população.

De acordo com Renato, a criação da taxa é uma exigência da legislação federal. “Não estou fazendo isso porque eu quero, estou fazendo isso porque eu sou obrigado. Todos os municípios brasileiros terão que ter a taxa do lixo para continuar tendo acesso a recursos federais”, explicou.

O prefeito destacou que a taxa não será exorbitante, refutando rumores de que os cidadãos teriam que pagar R$ 100 mensais. Ele informou que os valores variariam entre R$ 5 e R$ 15, dependendo da localização e do consumo de cada residência. “Estamos falando de uma taxa que será paga junto com a conta de água e que se aplica principalmente a pequenos consumidores, como residências unifamiliares”, afirmou.

“A maioria da população vai ficar na tarifa mínima, que é de apenas R$ 5”, acrescentou, ressaltando que as residências com valor venal de até R$ 70.000 também estarão isentas da taxa de lixo.

Durante a coletiva, foi levantada a preocupação sobre quem não possui conta de água, como as residências que dependem de cisternas. O prefeito respondeu que a prefeitura está estudando alternativas, como lançamentos na conta de IPTU ou convênios com a concessionária de energia. “Vamos mapear todas as residências da cidade e encontrar uma solução viável para quem não paga água”, explicou.

Renato finalizou destacando que, mesmo que a taxa seja aprovada, ela só começará a ser cobrada no ano seguinte, respeitando o princípio da anualidade. “Se aprovarmos hoje, a população terá até 31 de dezembro para se adaptar”, concluiu.

A proposta ainda está em discussão na Câmara e será analisada nos próximos dias.

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