Léo Batista, o renomado jornalista esportivo que se destacou na televisão brasileira, morreu neste domingo, 19, aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado em estado grave devido a complicações de um câncer no pâncreas e uma trombose. A notícia de sua morte marca o fim de uma era para o jornalismo esportivo, onde Léo foi uma figura central por mais de sete décadas.
Natural de Cordeirópolis, São Paulo, Léo começou sua carreira no rádio e fez história ao cobrir a primeira Copa do Mundo no Brasil, em 1950. Sua passagem pela televisão começou em 1955, na extinta TV Rio, e em 1970, ele se juntou à TV Globo, onde se tornou uma das vozes mais respeitadas e queridas do país. Ele foi o primeiro apresentador de programas icônicos como “Jornal Hoje”, “Esporte Espetacular” e “Globo Esporte”, além de ter narrado os “gols do Fantástico” aos domingos.
Conhecido como “A Voz Marcante”, Léo Batista não apenas informava, mas também encantava o público com seu estilo descontraído e carismático. Ele era um torcedor fervoroso do Botafogo, clube que o homenageou com uma cabine batizada em seu nome no Estádio Nilton Santos. Além de seu trabalho no esporte, ele também apresentou o programa “Clube da Alegria” e participou da cobertura de 13 edições de Jogos Olímpicos e Copas do Mundo.
Léo deixa um legado indelével, sendo lembrado não apenas por seu talento, mas também por sua generosidade e amor pelo esporte. Sua trajetória será eternamente celebrada, e sua voz será sentida na memória de todos que acompanharam suas transmissões. A comunidade esportiva e admiradores de Léo Batista lamentam profundamente sua partida, mas celebram a vida de um verdadeiro ícone.