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Petróleo fecha em queda de 2,50%, com temor por tarifas, Irã e independência do Fed


O petróleo fechou em queda de quase 3% nesta segunda-feira, 21, em sessão de liquidez reduzida com mercados fechados na Europa devido a feriado prolongado de Páscoa. Pesou sobre o sentimento do mercado a fuga de ativos de risco em Nova York, ante temores pela guerra comercial entre EUA e China e ameaças à independência do Federal Reserve (Fed). Há também perspectivas de aumento da oferta.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo WTI para junho fechou em baixa de 2,50% (US$ 1,60), a US$ 62,41 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), também caiu 2,50% (US$ 1,70), a US$ 66,26 o barril.

Os preços do petróleo devolveram os ganhos obtidos no breve rali registrado antes do feriado da Páscoa, conforme acumulam preocupações com o comércio e o crescimento econômico global, além de pressão do mercado acionário instável nos EUA, aponta o analista Phil Flynn, do Price Futures Group, em nota.

A commodity também é pressionada pelo tom positivo de autoridades sobre as negociações dos EUA e do Irã para um acordo nuclear, o que poderia eliminar as atuais sanções americanas em vigor e aumentar a oferta de petróleo no mercado, observa a Exness. “Ao mesmo tempo, preocupações sobre a política tarifária dos EUA continuam a ampliar dúvidas sobre a força da demanda global pelo combustível”, acrescenta.

Somando a preocupações sobre aumento da oferta, o Casaquistão planeja ampliar exportações de gasolina em 40 mil toneladas métricas em abril, conforme um documento visto pela Reuters. Segundo o The Times of Central Asia, o ministro de Energia do país, Yerlan Akkenzhenov, também anunciou hoje que pretende dobrar a capacidade do Casaquistão de refinar petróleo, para 38 milhões de toneladas, até 2040.

Na Turquia, a estatal Turkish Petroleum Corporation pretende explorar petróleo e gás na região do Mar Negro na Bulgária, na Líbia, no Iraque, Azerbaijão e Turcomenistão, sob objetivo de diminuir dependência de importações e atender demanda da Europa e do Oriente Médio. Nos EUA, a Chevron também anunciou hoje que começará produção em Ballymore, no Golfo do México, que os EUA agora chamam de Golfo da América, visando aumentar sua produção para 300 mil barris líquidos de petróleo por dia em 2026.

*Com informações da Dow Jones Newswires



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Estadão

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