Gerente de Transplantes da SES-GO, Katiuscia Chistiane Freitas fala no 7º Encontro de Cihdotts - Imagem: Marco Monteiro/Comunicação Setorial
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), realizou o 7º Encontro de Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdotts). O evento, organizado pela Gerência Estadual de Transplantes (CET), reuniu profissionais da saúde das 32 Cihdotts para discutir estratégias, desafios e avanços na captação e transplante de órgãos e tecidos em Goiás. A programação incluiu palestras, debates técnicos e o compartilhamento de boas práticas entre especialistas da área.
De acordo com a gerente de Transplantes, Katiuscia Chistiane Freitas, Goiás registrou 657 notificações de morte encefálica no último ano, aumento de 18,6% em relação ao ano anterior. Desses casos, 114 resultaram em doações efetivas, estabelecendo um novo recorde. O número de transplantes também teve crescimento significativo, com aumento de 7,8% em relação a 2023, totalizando 891 transplantes realizados em 2024.
“Apesar da alta taxa de recusa, conseguimos encerrar o ano passado com o maior número de doadores de órgãos já registrados: foram 114 doadores ao longo do ano, superando até mesmo os números de 2023. Temos avançado na qualificação dos profissionais que desempenham um papel fundamental no apoio às famílias dentro das unidades hospitalares”, destacou a gerente. Ela também enfatizou a importância da regionalização da saúde, que tem permitido que cidades como Luziânia, Águas Lindas, Formosa e Uruaçu possam diagnosticar morte encefálica e colaborar com o processo de doação.
No Brasil, a taxa de recusa das famílias é de 45%, enquanto em Goiás esse índice chega a alarmantes 67%. Esse cenário representa um desafio para o Estado, que promove encontros como esse para aprimorar as atividades das comissões intra-hospitalares. “Nessas oportunidades, trocamos informações sobre o cenário dos transplantes no País e no Estado para promover a integração entre as comissões responsáveis pela doação de órgãos e tecidos e oferecer esclarecimentos aos gestores das nossas unidades, sejam elas estaduais ou privadas”, explica a superintendente de Regulação, Lorena Mota.
Na prática, os profissionais das Cihdotts acolhem as famílias nos momentos mais difíceis, quando recebem a confirmação da morte de um ente querido e precisam decidir sobre a doação. “Nesse momento delicado, enfrentamos diversos tabus relacionados à religiosidade e ao medo da mutilação dos corpos. Por isso, buscamos promover um diálogo humano e respeitoso para que o processo alcance os resultados esperados, assegurando a assistência necessária às famílias”, reforçou Oliver Sampaio Vilanova, presidente da Cihdott do Hospital Estadual de Formosa.
Por Yara Galvão/Comunicação Setorial
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