Lançada pela Netflix no dia 29 de novembro, a série Senna mostra desde o início da carreira do piloto nas pistas de kart até sua consagração e eventual morte nos circuitos da Fórmula 1. Em seis episódios, ela revela a personalidade obcecada pela vitória que o piloto tinha, suas mudanças de equipes e alguns de seus relacionamentos pessoais.
Embora desde sua estreia ela tenha virado a produção mais assistida do streaming no Brasil, isso não significa necessariamente que ela foi aprovada pela crítica. Muito pelo contrário: segundo o agregador Rotten Tomatoes, somente 20% dos reviews escritos por profissionais recomendam que alguém assista à produção.
Entre aqueles que afirmam que Senna não merece o tempo do público está o Guardian, que ocupa uma posição de destaque entre os críticos do site. Segundo o analista Jack Seale, a produção do streaming se trata essencialmente de uma eulogia que não mostra qual era a verdadeira complexidade do piloto.
“Esse é um elogio direto ao grande esportista que o faz parecer um personagem mais direto do que realmente era, e relega todos em sua vida a serem desenhos animados”, afirma Seale. Quem concorda com ele é a Collider, que explica que a interpretação de Gabriel Leone como o protagonista é o único elemento redentor da série.
Para o site, a produção da Netflix é um retrato pouco memorável da vida de Senna, que fica marcado pela grande superficialidade. Ele explica que aqueles que não conhecem o piloto real e só assistirem à produção vão terminá-la sem ter o que é necessário para entender porque ele virou uma figura muito amada no Brasil.
Já Michael Clark, do Epoch Times, afirma que a produção já começa com o pé errado ao mostrar em suas cenas iniciais o acidente fatal que o corredor sofreu em 1994, no Grande Prêmio de San Marino, em Imola. “Embora isso seja repetido por uma perspectiva diferente em um episódio posterior, a série é manchada e estragada desde a largada”.
Entre os críticos de destaque do Rotten Tomatoes, o único que recomenda Senna é Randy Myers, do The Mercury News. Para ele, a série é viciante e se destaca pela atuação de Leone e pela conexão mostrada com os pais do piloto, interpretados por Marco Rica e Susana Ribeiro. No entanto, o crítico afirma que nem tudo é perfeito, especialmente na retratação do relacionamento com Xuxa e na forma como a jornalista interpretada por Kayla Scodelario ajuda a conduzir a narrativa.
Fonte: Tecmundo
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