A ofensiva de grupos rebeldes contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad, continua, com opositores avançando, neste sábado (7/12), em direção à capital do país, Damasco. A cidade está praticamente cercada. A ação é liderada pela Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), organização jihadista ligada à Al-Qaeda no passado.
Apesar de toda a pressão, o regime negou que o presidente tenha deixado Damasco.
Já o grupo que lidera a ofensiva contra as forças de Assad, por meio de um comunicado, afirmou que a “fase final” da operação “Dissuasão da Agressão” está em curso. “Nossas forças começaram a implementar a fase final [do plano], cercando a capital, Damasco”, disse o texto.
Há relatos de diversos distritos e vilas próximos à capital síria sob domínio dos rebeldes, que, desde 27 de novembro, iniciaram os ataques. Na sexta-feira (6/12), o HTS anunciou ter tomado o controle de posições importantes das forças do regime de Assad em Daraa, Sueida e Quneitra – três das 14 províncias do país.
Aleppo, a segunda maior cidade do país, foi o primeiro alvo dos insurgentes, que também avançaram sobre Hama e Homs. O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH, na sigla em inglês) informou que rebeldes passaram a controlar diversos pontos nas províncias do país.
Mesmo com o iminente risco de colapso total do governo e da marcha dos grupos em direção a Damasco, o gabinete de Bashar al-Assad informou que ele mantém as atividades em Damasco.
“A Presidência da República Árabe Síria também confirma que o senhor presidente prossegue o trabalho e as tarefas nacionais e constitucionais a partir da capital”, comunicou o gabinete neste sábado (7/12).
Fonte: Metropolis
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