Goiânia (Mais Goiás) - Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira, a seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) diz que “lamenta a espetacularização e a celebração da morte” de Lázaro Barbosa no começo do dia, em Águas Lindas. A OAB-GO afirma que divulgação de fotos e vídeos de pessoa morta pode configurar-se crime, conforme o artigo 212 do Código Penal, passível de detenção de um a três anos e multa.

A OAB-GO ressalta que aguarda a investigação da Polícia Civil para saber se as circunstâncias da morte do foragido ocorreram “nos limites da legalidade” e promete acompanhar o desdobramento da investigação.

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“Neste momento, na ausência de informações detalhadas a respeito dos procedimentos de captura, a Ordem solidariza-se com aquelas pessoas vitimadas pelo fugitivo, com a população da região que se sentia atemorizada, assim como com os agentes de segurança que participaram das buscas”, completa a nota.

Veja a nota na íntegra:
A Ordem dos Advogados do Brasil - seção Goiás (OAB-GO) vem a público informar que acompanha o desfecho das buscas policiais com a consequente morte de Lázaro Barbosa, investigado por vários crimes.

Neste momento, na ausência de informações detalhadas a respeito dos procedimentos de captura, a Ordem solidariza-se com aquelas pessoas vitimadas pelo fugitivo, com a população da região que se sentia atemorizada, assim como com os agentes de segurança que participaram das buscas.

Ainda, lamenta a espetacularização e a celebração da morte ao alertar que a divulgação de fotos e vídeos de pessoa morta pode configurar-se crime, conforme o artigo 212 do Código Penal, passível de detenção de um a três anos e multa.

No mais, a OAB-GO aguarda a investigação da Polícia Civil que irá apurar, dentre outros pontos, se as circunstâncias da morte do foragido ocorreram nos limites da legalidade.