A Polícia Civil do Estado de São Paulo confirmou o afastamento do capitão Diogo Costa Cangerana, que foi detido sob suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão ocorreu durante uma operação da Polícia Federal, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro associado à facção criminosa, estimando-se que o grupo tenha movimentado cerca de R$ 60 bilhões nos últimos cinco anos. Cangerana, que atuava na Casa Militar do Palácio dos Bandeirantes, foi transferido para o 13º Batalhão em setembro.
As investigações revelaram que outros policiais, além de gerentes de instituições financeiras e contadores, também estariam envolvidos em um esquema que abrange lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas. De acordo com a Polícia Federal, o esquema criminoso movimentou R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos, com R$ 800 milhões apenas em 2024, abrangendo operações tanto no Brasil quanto em outros países.
A operação resultou na execução de 16 mandados de prisão, incluindo o do capitão Cangerana e de outro policial militar, Cyllas Salerno Elia Júnior, que é sócio do 2 GO Bank, uma instituição suspeita de facilitar atividades ilícitas.
O 2 GO Bank, que possui parcerias com clubes de futebol, como o Esporte Clube Vitória, está sob investigação por sua possível ligação com o esquema. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se manifestou sobre a operação, ressaltando a importância da Polícia Militar e afirmando que qualquer desvio de conduta será rigorosamente punido.
O espaço está aberto para manifestação de qualquer um dos envolvidos.